Portugal
disse adeus à Copa do Mundo da FIFA com uma vitória, por 2 a 1, sobre o Gana,
insuficiente para a equipa das quinas conseguir o milagre da classificação para
as oitavas de final.
Alemanha
e EUA garantiram os dois primeiros lugares do Grupo G. A formação portuguesa
precisava de um autêntico milagre para chegar às oitavas de final – uma goleada
sobre Gana e o triunfo dos germânicos sobre os norte-americanos -, mas não
conseguiu melhor do que um sucesso magro sobre o Gana que, pelo menos, evitou
que Portugal se despedisse, pela primeira vez na sua história, de um Mundial
sem ganhar qualquer jogo.
O
decisivo duelo de Brasília até não começou nada mal para as cores portuguesas.
A necessitar de uma goleada e de uma vitória alemã frente aos norte-americanos
para seguir em frente, Portugal entrou ao ataque e criou várias oportunidades
de golo. Até aos 20 minutos, Cristiano Ronaldo, o Craque do Jogo Budweiser,
acertou na trave e obrigou Dauda a duas intervenções de grande nível.
O
gol aconteceu aos 30 minutos e, nesse caso, a sorte até esteve do lado luso. Na
tentativa de cortar um cruzamento de Miguel Veloso, Boye marcou contra. Em
vantagem, a equipa europeia apertou ainda mais, mas Dauda voltou a mostrar toda
a sua classe, ao defender as tentativas de Ronaldo, e a ver Rúben Amorim chutar
para fora.
Boas e más notícias
Christian
Atsu foi o mais perigoso dos ganeses no primeiro tempo, mas após o intervalo o
cenário foi diferente. Apenas dois minutos depois de a Alemanha se ter colocado
em vantagem frente aos EUA, Gana empatou a partida, com um belo cruzamento de
Kwadwo e o desvio de cabeça de Asamoah Gyan, gol que praticamente acabava com o
sonho luso.
O
empate não servia a nenhuma das seleções e o jogo abriu por completo, com os
lances de perigo para os dois lados. Quem aproveitou foi Portugal e,
concretamente, Cristiano Ronaldo, que marcou seu único gol na Copa 2014 e
recolocou os lusos em vantagem a dez minutos do fim.
A
festa do astro do Real Madrid e do resto da equipa foi bem tímida. Afinal,
Portugal precisava de mais três gols para seguir em frente, o tempo passava e
Dauda defendia tudo o que podia. Não deu para o milagre, mas Portugal não saiu
do Brasil sem sentir o gosto da vitória... ainda que amarga.
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