A
chance de fazer história era tudo de que a Argélia precisava para encontrar
forças diante da Rússia, na Arena da Baixada, em Curitiba.
Depois
de sair atrás no placar logo no início, o time buscou um empate no segundo
tempo graças a um gol de cabeça de Islam Slimani e decretou a primeira vez em
que o país passou da fase de grupos de um Mundial, além da primeira em que duas
equipes africanas fizeram isso numa mesma edição da Copa do Mundo da FIFA –
juntando-se à Nigéria.
O
desafio dos argelinos, agora, não é nada simples: encarar a Alemanha, líder do
Grupo G, dia 30 de junho, em Porto Alegre. Bastaram seis minutos de jogo para
que os russos tomassem a dianteira e ditassem o ritmo do jogo: foi quando
Alexander Kokorin completou um cruzamento da esquerda, acertando uma tremenda
cabeçada, no canto alto direito, indefensável para Rais.
Era
o sinal para que os argelinos, que entravam em campo com boas possibilidade de
classificação, partissem para a ofensiva. Bem que a Argélia tentou, exigindo
duas boas defesas de Igor Akinfeev, em jogadas pelo alto. Depois de pouco tempo
a partida foi tomando forma: acostumados a jogar em velocidade, passando pouco
tempo com a bola no pé, o time norte-africano passou a tomar a iniciativa e,
com isso, a abrir espaços para os contra-ataques dos russos.
A
tendência foi carregada para a segunda etapa e não demorou em resultar num
domínio da Argélia. A princípio, apenas territorial, mas que em uma bola alçada
à área, em cobrança de falta, resultou no gol de empate: Slimani aproveitou
cruzamento no segundo pau, para o qual Akinfeev saiu mal, e cabeceou para o
gol.
Aí,
sim, a partida virou uma final. Valia, afinal, a vaga na segunda fase,
sobretudo com a Bélgica derrotando a Coreia do Sul em São Paulo. E os
argelinos, pelo poder de reação e a força ofensiva mostrada na segunda rodada
ante os sul-coreanos, foram recompensados – e com um lugar na história.
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