No
dia em que o Maracanã voltou a receber uma Copa do Mundo da FIFA após 64 anos,
quem comemorou foi a torcida da Argentina. E isso porque, em campo, Lionel
Messi voltou a liderar a Alviceleste e, sobretudo, a marcar em Mundiais.
Depois
de um jejum de 623 minutos, o camisa 10 deixou o dele – o último havia sido
contra a Sérvia, em 2006 –, completando a vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia e
Herzegovina em um jogo que foi tranquilo até o final, quando os europeus
ameaçaram uma reação tardia.
Messi
esteve longe dos melhores dias, mas ainda assim brindou os 74.738 torcedores
presentes no Maracanã com um belo gol no segundo tempo – em uma de suas típicas
arrancadas no ataque – e ainda um passe para o primeiro, que acabou sendo
marcado por Kolasinac, contra, logo aos dois minutos de partida – o mais rápido
da história.
E
foi exatamente este gol no começo que desestabilizou a estreante Bósnia, que
praticamente não ousou atacar o gol de Romero na primeira etapa. Com o controle
do jogo, mas sem brilho – e jogadores como Di Maria e Aguero abaixo da
expectativa –, a Argentina rondou a área, até melhorou no segundo tempo, quando
criou boas chances para marcar, mas não escapou de um susto no fim.
Nos
últimos minutos, Ibisevic finalmente superou o goleiro argentino, diminuiu para
os bósnios e incendiou o jogo, mas já era tarde. A Argentina largou bem no
Grupo F – enfrenta agora o Irã na segunda rodada – e Messi, eleito o Craque do
Jogo Budweiser, fez as pazes com a Copa justamente em um dos grandes palcos do
futebol mundial. O Maracanã agradece.
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