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» » » Força fisica e tranquilidade para o líder avançar soberano às oitavas

Enfrentando um adversário perigoso, emergente, que tinha maioria na torcida, a Holanda soube jogar com uma defesa bem sólida e com o regulamento.

Fonte e foto: FIFA.com/© Getty Images

Nesta segunda-feira, a equipe de Louis van Gaal primeiro amarrou o jogo do Chile e depois usou a bola aérea e o contragolpe para vencer por 2 a 0 e sair por cima, soberana no Grupo B da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, em São Paulo.

As duas seleções entraram em campo já classificadas, com o prestígio de terem vencido e eliminado a atual campeã Espanha. Juntas, haviam marcado 13 gols no torneio, com oito para os europeus e cinco para os sul-americanos. Com um futebol um tanto diferente, porém. A Holanda muito mais forte fisicamente, com apenas quatro atletas abaixo de 1,80 m de altura entre os titulares, e o Chile, mais ágil e baixo, com apenas um jogador acima desta marca: o goleiro Claudio Bravo, de 1,85 m.

Um detalhe que fez a diferença: no primeiro gol, o meio-campista reserva Leroy Fer, de 24 anos, muita vitalidade e 1,88 m, subiu muito bem no centro da área, além de livre, para executar uma cabeçada perfeita, sem chances. Com a vantagem de jogar pelo empate – devido ao saldo de gols superior –, os vice-campeões mundiais foram bem mais cautelosos e compactos em seu posicionamento no campo de defesa.

Davam a bola para o rival e se fechavam com até oito jogadores atrás da linha da bola. Arjen Robben e Jeremain Lens, substituto do suspenso Robin van Persie, eram os únicos, em geral, mais adiantados. Lens depois daria lugar a Memphis Depay.

Os chilenos chegaram a ter quase 70% de posse de bola no primeiro tempo, com apoio de uma plateia muito mais roja do que oranje, mas não conseguiam suas tradicionais infiltrações contra uma zaga bastante firme e bem postada.

Na segunda etapa, a Holanda subiu um pouco sua marcação, mas sem abrir muito espaço entre seus jogadores, dificultando muito o toque de bola dos adversários. Ganhou mais terreno e passou a ter mais faltas ao seu favor. Ficaram em posição melhor para explorar o jogo aéreo, que Fer concluiu tão bem.

Depois, completaram no contra-ataque, com um Robben em grande forma - eleito, mais uma vez, Craque do Jogo Budweiser -, arrancando de maneira explosiva pela ponta esquerda até cruzar nos pés de Depay, na pequena área. Aí era só realmente cumprir o regulamento: três jogos, três vitórias, nove pontos e a liderança incontestável para a Holanda.


Sobre os autores:

Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
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