O
Chile precisou de apenas dois minutos para garantir os primeiros três pontos na
Copa do Mundo 2014. Com gols aos 14 e 16 minutos do primeiro tempo, marcados
por Alexis Sanchez e Valdivia, a seleção chilena fez o básico e conseguiu
derrotar a Austrália na noite deste sábado (13), na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Foto: Fifa.com
Na
próxima rodada, os chilenos não terão vida fácil. No Maracanã, na próxima
quarta-feira (18), às 16h, terá pela frente a Espanha em um jogo decisivo. A
vitória chilena, se combinada com o triunfo holandês, garante a equipe de Jorge
Sampaioli na segunda fase do torneio mundial. Enquanto a Austrália, em Porto
Alegre, às 13h, terá uma dura missão de enfrentar a favorita e motivada
Holanda.
Chile larga na frente
No
papel, a escalação do Chile dava conta da uma equipe ofensiva. Na prática,
idem. Sem dar espaço ao time australiano, os sul-americanos precisaram apenas
de 11 minutos para abrir o placar na Arena Pantanal. Aránguiz apareceu como
homem surpresa na área e mesmo pressionado pelo goleiro Ryan conseguiu o
cruzamento. A defesa não cortou e Alexis Sanchez bateu para o fundo do gol:
Chile 1 a 0.
A
vantagem chilena aumentou pouco tempo depois. Alexis Sanchez fez boa jogada individual,
arrancou e tocou para Valdivia, livre de marcação na entrada da área. O camisa
10 bateu colocado, no ângulo direito, e marcou o segundo gol chileno na Copa do
Mundo.
Após
os dois golpes, o time australiano chegou ao ataque apenas aos 18 minutos. O
volante Tommy Oar arriscou de fora e mandou pela linha de fundo. O Chile não se
acomodou mesmo com a vantagem no placar. Continuou melhor, com maior posse de
bola e explorando principalmente os lados do campo. Aos 31, o lateral-esquerdo
Mena chegou a criar uma bonita jogada, mas falhou na hora do cruzamento.
Austrália diminui o
placar
Quem
não errou na hora do cruzamento foi o lateral-direito Franjic, da Austrália.
Aos 34 minutos, o australiano cruzou para área na medida para Cahill, de
cabeça, diminuir o placar em Cuiabá. O empate quase aconteceu logo aos 36
minutos. Leckie percebeu a movimentação e serviu Cahill. o camisa 4 bateu forte
e o goleiro Bravo, com o pé direito, defendeu.
Segundo tempo
Os
australianos chegaram ao empate no começo da etapa final. No entanto, por
decisão correta do árbitro, o que seria o segundo gol de Cahill na partida foi
anulado por ele estar em posição irregular. A resposta chilena foi imediata.
Aos 9, após cruzamento, Vargas perdeu o tempo da bola e não conseguiu a
finalização.
O
segundo tempo começou quente. Aos 11, em novo lance de bola aérea, a defesa do
Chile não cortou. Bresciano bateu de primeira e Bravo salvou. No rebote, o
camisa 23 tentou outro chute, desta vez, sem direção.
A
partida em Cuiabá ficou eletrizante, aberta, com chance para os dois lados. Aos
16, o Chile depois de levar dois sustos chegou ao ataque e quase marcou o
terceiro. Vargas tocou na saída do goleiro, porém, em cima da linha, não
contava com o corte salvador do zagueiro Wilkinson. O jogo aéreo continuo
aterrorizando a defesa chilena. Aos 25, Cahill ganhou de Jara na altura, mas a
cabeçada subiu demais e morreu na linha de fundo.
O
técnico Ange Postecoglou tentou deixar sua equipe mais ofensiva, e conseguiu
mas somente na teoria. Porque, na prática, não foi o que se viu. Austrália e
Chile sentiram o desgaste nos minutos finais e não conseguiam mais repetir os
momentos iniciais do segundo tempo. Cansaram. Resultado? Muitos erros e pouca
criatividade.
Terceiro chileno
Aos
46 minutos, o time chileno conseguiu sacramentar o triunfo. Pinilla recebeu de
frente para o goleiro e errou o chute. No rebote, Beasejour pegou em cheio de
perna esquerda e mandou no cantinho, sem chances para Ryan.
Chile 3 X 1 Austrália - 1ª rodada da Copa do Mundo
Local:
Estádio Arena Pantanal, em Cuiabá (MT)
Árbitro:
Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Auxiliares:
Songuifolo Yeo (Costa do Marfim) e Jean Claude Birumushahu (Burundi)
Gols:
Alexis Sanchez, Beasejour e Valdivia (Chile) / Cahill (Austrália)
Cartões
amarelos: Jedinak, Milligan e Cahill (Austrália) / Aránguiz (Chile)
Chile - Claudio Bravo; Mauricio
Isla, Medel, Gonzalo Jara e Mena; Díaz, Aránguiz, Valdívia (Beasejour) e Vidal
(Gutierrez); Alexis Sanchez e Vargas (Pinilla). Técnico: Jorge Sampaoli
Austrália - Mat Ryan; Franjic
(McGowan), Davidson, Leckie e Spiranovic; Milligan, Jedinak (Halloran), Leckie,
Cahill e Bresciano (Troisi); Tommy Oar. Técnico: Ange Postecoglou
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