Um
dia depois de ter sido oficializado como treinador da Seleção Brasleira, Dunga
anunciou nesta quarta-feira quem o acompanhará no desafio de comandar o
selecionado com o maior número de títulos mundiais, provavelmente, até a Copa
de 2018.
Foto:
CBF
Por
meio do site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o técnico confirmou a
comissão técnica verde e amarela sem o seu “fiel escudeiro” de 2010, Jorginho,
mas com outro tetracampeão mundial: o ex-goleiro Taffarel. O arqueiro que
ergueu a taça da Copa do Mundo em 1994 será o novo preparador de goleiros da
Seleção Brasileira.
Ele
já trabalhou com Dunga na CBF, quando foi observador na Copa do Mundo de 2010,
e, agora aos 48 anos, trabalhava como preparador de goleiros no Galatasaray, da
Turquia, clube do qual já foi inclusive técnico interino no ano passado.
Por
sua vez, o auxiliar técnico de Dunga na Seleção será Andrey Lopes. Conhecido
como Cebola, ele atuou como auxiliar do técnico no período em que o ex-jogador
foi treinador do Internacional, no único trabalho realizado desde a sua
demissão da CBF, em 2010. A dupla conquistou o Campeonato Gaúcho de 2013 e
deixou a equipe colorada na 25ª rodada do último Campeonato Brasileiro, após
uma sequência de quatro derrotas. Na ocasião, o time gaúcho, que terminou a
competição na 13ª colocação, estava no décimo posto.
Em
sua primeira passagem no comando técnico da Seleção Brasileira, de 2006 a 2010,
Dunga teve em Jorginho o “seu braço direito”. Companheiros na equipe que
conquistou o tetracampeonato mundial em 1994, os dois trabalharam como
praticamente uma figura à frente do banco de reservas canarinho. O capitão do
quarto título do Brasil em Copas era o técnico, e o ex-lateral direito, o
auxiliar. Era Jorginho, porém, quem aplicava a maior parte dos treinamentos.
Juntos,
ambos tiveram alguns atritos com a imprensa e podem ter desgastado uma relação
que era de extrema lealdade. Depois de deixar a comissão técnica brasileira,
Jorginho comandou Goiás, Figueirense, Kahima Antlers-JAP, Flamengo, Ponte Preta
e está no Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. O desejo por seguir a carreira
como treinador pode ter sido fundamental para que ele não voltasse a trabalhar
pela CBF.
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