Conforme
informações publicadas do site de globoesporte, o procurador geral do STJD,
Paulo Schmitt, já aguarda os relatórios da partida interrompida entre Joinville
e Portuguesa, nesta sexta-feira (18), pela primeira rodada da Série B do
Campeonato Brasileiro.
Foto:
Gabriela Simões
Aos
16 minutos do primeiro tempo, respaldada por uma liminar obtida por um torcedor
na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, a Lusa tirou seu time de campo. O
jogo estava 0 x 0. A ordem partiu do presidente Ilídio Lico, que afirmou ter
sido intimado por um oficial de justiça a cumprir a decisão sob risco até mesmo
de ser preso. Só que essa liminar, na visão da CBF, não tem valor. Schmitt
concorda com a entidade.
-
Há uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que diz que o tribunal
competente para julgar as ações deste caso é o do Rio de Janeiro. E, no Rio,
está determinado que se cumpra a decisão do STJD. Portanto, essa liminar de São
Paulo não existe - disse.
O
STJD decidiu, em dezembro, por unanimidade, punir a Portuguesa com quatro
pontos pela escalação do meia Héverton, que estava suspenso, no jogo contra o
Grêmio, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O Flamengo também foi
punido por utilizar irregularmente o lateral-esquerdo André Santos. Com isso, o
Fluminense ultrapassou os dois rivais e se salvou do rebaixamento. O clube
paulista acabou entre os quatro piores.
Paulo
Schmitt afirmou que a Portuguesa será denunciada por abandonar o campo durante
a partida e explicou quais são as punições possíveis. - A Portuguesa jamais
poderia ter deixado o campo como fez. Ela corre riscos. No Código Brasileiro de
Justiça Desportiva, as penas variam entre multa, perda de pontos, que iriam
para o adversário, e exclusão da competição.
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