José
Maria Marin conseguiu sem dificuldade passar a presidência da CBF ao seu fiel
escudeiro e atual presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo
Del Nero.
Foto: CBF
A
eleição ocorreu nesta quarta-feira (16) na sede da entidade, no Rio. O mandato
começa em abril de 2015 e encerra no final de 2018. Candidato único, Del Nero
recebeu 44 votos de um total de 47. Houve dois votos em branco e uma abstenção.
O Figueirense, envolvido em um imbróglio judicial com o Icasa por uma vaga na
Série A do Brasileirão, decidiu não participar.
Del
Nero já era vice-presidente da CBF. Marin optou por não se candidatar à
reeleição, mas seguirá como vice-presidente para a região Sudeste. Detalhe:
caso Del Nero renuncie ao cargo, Marin deve assumir novamente o comando da CBF
uma vez que é o mais velho entre os vices regionais como determina o estatuto
da CBF.
Francisco
Paes de Lira, presidente do Icasa, compareceu à eleição graças a uma liminar
que inclui a equipe cearense no Brasileiro da Série A deste ano, mas foi
proibido de votar pelo regulamento da entidade.
Além
de Marin, os nomes dos outros vices foram definidos: Fernando José Sarney,
Delfim Pádua Peixoto, Marcos Antônio Vicente e Gustavo Dantas. Também ficaram
estabelecidos os membros do Conselho Fiscal: Antônio Carlos Oliveira Coelho,
Arthur Conde Junior e Marcos Moraes.
Críticas
A
eleição de Del Nero foi duramente criticada pelo ex-presidente do Corinthians e
ex-diretor de seleções da CBF, Andrés Sanches, para quem Del Nero é um "viciado para o mal".
"O
Marco Polo é um cara viciado, viciado para o mal. Vamos pagar um preço alto,
porque ele já fez muito mal ao futebol brasileiro. Espero que ele mude, mas
perdemos uma grande chance de mudar alguma coisa, fosse qual fosse essa
mudança", disse.
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