MBrusell
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
0 Sem comentários:
Campeão da divisão principal, da divisão
de acesso, da Tríplice Coroa Havaiana, do Pipe master e surfista revelação. O
Brasil ganhou tudo no surf mundial no histórico ano de 2015.
Adriano de Souza, o Mineirinho conquistou o
título Mundial e o Pipe Master; Gabriel Medina a Tríplice Coroa Havaiana; Caio
Ibeli o Título da divisão de acesso e Ítalo Ferreira foi a revelação do ano.
Para completar, entre os quatro primeiros do ranking mundial, três são
brasileiros, Mineirinho, Medina e Felipe Toledo.
A quinta (17) foi história para o surf
brasileiro na Praia de Pipeline, e Oahu, no Havaí. A temporada 2015 da World
Surf League foi encerrada com uma decisão verde-amarela inédita no maior palco
do esporte contra o primeiro brasileiro a vencer a prestigiada Tríplice Coroa
Havaiana, Gabriel Medina.
Num dia histórico, dramático, Adriano de
Souza e Gabriel Medina festejaram mais feitos inéditos para o Brasil na meca do
surfe mundial. Medina foi o primeiro brasileiro a conquistar a prestigiada
Tríplice Coroa Havaiana, tirando Mick Fanning do caminho de Mineirinho, que
conseguiu o seu tão perseguido troféu de campeão da World Surf League ao
derrotar o havaiano Mason Ho na outra semifinal. Pela primeira vez, o Billabong
Pipe Masters foi encerrado com uma decisão verde-amarela no Havaí e Adriano de
Souza se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão no maior palco do esporte,
com Medina repetindo o vice-campeonato do ano passado nos tubos de Pipeline e
Backdoor.
"É um sentimento incrível e especial
poder dedicar esse título ao meu grande amigo, Ricardo dos Santos (surfista
especialista em tubos assassinado no início do ano em frente à sua casa na
Guarda do Embaú)", disse Adriano de Souza, em lágrimas. "Eu quero
agradecer a Deus por esse momento, eu sou muito abençoado por Ele e pelo
Ricardo lá em cima. Eu fiz uma homenagem pra ele, está aqui na minha pele pra
sempre (mostrando a tatuagem), que diz ‘Força, Equilíbrio e Amor’ e era o que
eu precisava para ganhar este título mundial. Vou carregar a alma dele junto
comigo e sei que ele vai estar comigo onde eu estiver, porque eu tinha muito
respeito por ele aqui na Terra".
Muito emocionado, Mineirinho também
lembrou do seu início sofrido no esporte, por ser de uma família humilde do
Guarujá. "Eu também dedico esse troféu de campeão do mundo ao meu irmão (o
Mineiro que originou seu apelido), que por 30 Reais ele comprou uma prancha de
surfe pra mim quando eu era criança. Na época, eu sei que era muito dinheiro
pra ele poder comprar essa prancha e hoje eu estou no topo do mundo por 30
Reais, então muito obrigado meu irmão, eu te amo, amo toda a minha família e
não vejo a hora de ver todos vocês com esse troféu gigante nas minhas
mãos".
Para aumentar a dramaticidade do dia que
Adriano de Souza conquistou o segundo título mundial consecutivo do Brasil no
Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, com ele recebendo o seu tão
desejado troféu das mãos do campeão do ano passado, Gabriel Medina, no pódio do
Billabong Pipe Masters, as condições do mar estavam muito difíceis. Poucas
ondas boas entravam nas baterias e a maioria foi decidida com notas baixas,
pois eram raros os tubos que não fechavam rapidamente nas séries de 4-6 pés da
quinta-feira em Pipeline.
Sem tubos, Medina usou até a sua arma
mortal, um aéreo full-rotation muito alto, para derrotar o australiano Mick
Fanning na semifinal que valia o título da Vans Triple Crown of Surfing. Além
disso, abriu a chance para Mineirinho se sagrar campeão mundial contra o
havaiano Mason Ho em mais uma disputa fraca de ondas em Pipeline. Na metade dos
35 minutos da bateria, o placar estava apenas 1,57 a 1,24 para Adriano.
Decisão
do título - O tempo ia passando e nada de entrar ondas.
Quando chegou uma série, Mineirinho vem na da frente e pega um tubo no Backdoor
que valeu nota 4,00, enquanto Mason Ho tira 3,83 na onda de trás. Aí os dois
travam uma batalha na remada para ver quem chega primeiro no outside para ficar
com a prioridade de escolha da próxima onda e Adriano venceu. Só que ele pega
uma que fecha rápido e perde a prioridade. Mason desce na maior onda da
bateria, mas cai no drop e ainda volta com a prioridade, precisando de pouco
pra vencer, 1,38 apenas nos 10 minutos finais da bateria.
Faltando 6 minutos para o término, Adriano
pega uma esquerda em Pipeline e faz uma série de quatro manobras com batidas e
rasgadas jogando muita água para trocar o 1,20 da sua segunda nota computada
por 2,83. Com ela, aumenta para 3,01 a vantagem sobre o havaiano. Mason arrisca
para o Backdoor, mas o tubo não rolou e Mineirinho ficou com a prioridade nos 4
minutos finais da bateria. O havaiano pega outra direita fraca e o brasileiro
entra numa maior já dentro do tubo, que fecha a saída. Mas, Mineirinho volta
rápido e mantém a prioridade. O tempo foi passando, a torcida na areia já
gritava "é campeão" no último minuto e o título mundial foi
finalmente anunciado para Adriano de Souza.
"No meio do ano, eu achei que o Mick
(Fanning) merecia o título mundial mais do que eu", disse Adriano de
Souza, talvez pelo ataque do tubarão no australiano em plena final da etapa de
Jeffreys Bay, na África do Sul. "Ele é muito forte e ter um tricampeão
lutando comigo pelo meu primeiro título mundial não foi fácil. Eu quero dar os
melhores votos para o Mick e sua mãe (o irmão mais velho do australiano faleceu
quarta-feira na Austrália), mas acho que o dia da minha vida chegou. É um sonho
também ser campeão do Pipe Masters, como o Jamie (O´Brien), o Kelly (Slater), o
Bede Durbidge, entre tantos nomes que estão passando pela minha cabeça. Não
tenho palavras para descrever como estou me sentindo agora".
Medina
fora da briga - O último dia do Samsung Galaxy WSL
Championship Tour 2015 começou com três concorrentes ao título mundial, Mick
Fanning tentando o quarto dele, Gabriel Medina buscando o bicampeonato e
Adriano de Souza o primeiro da sua carreira de 10 anos representando o Brasil
na divisão de elite do esporte. Medina fez a parte dele pegando um tubaço e
mandando um aéreo reverse para fechar a onda que abriu as quartas de final. A
bateria marcou a despedida do campeão mundial de 2001, C. J. Hobgood, das
competições, mas Medina ainda precisava que Fanning e Mineirinho perdessem suas
baterias para continuar vivo na disputa do título com uma vitória no Billabong
Pipe Masters.
Mick Fanning achou um bom tubo para o Back Door.
A bateria do australiano era contra o
recordista de títulos nos tubos de Pipeline, o onze vezes campeão mundial Kelly
Slater, mas só que não apareceu nenhum para ele dessa vez. Mick Fanning ainda
achou um no Backdoor para tirar nota 6,0 e vencer por 9,50 a 6,17 pontos,
acabando com a chance do bicampeonato de Medina. No confronto seguinte, Adam
Melling ganharia a vaga do taitiano Michel Bourez se passasse para as
semifinais, mas o havaiano Mason Ho pegou o único tubo que entrou na bateria
para ganhar por 8,03 a 4,53 pontos e a lista final dos top-34 para 2016
permaneceu com os mesmos nomes.
Mason Ho.
As condições do mar iam se deteriorando
muito rapidamente com a força do vento e quase não entrou ondas na última
quarta de final, justamente a do Adriano de Souza. O australiano Josh Kerr poderia
confirmar o tetracampeonato para Mick Fanning, mas Mineirinho garantiu a
vitória com o 3,5 que recebeu em sua última onda, fechando o placar mais baixo
do dia em 5,50 a 4,43 pontos. Adriano adiou a decisão do título para as
semifinais, quando encontrou o perigoso havaiano Mason Ho, da mesma equipe de
Fanning e que já tinha tirado Filipe Toledo do campeonato.
Campeão
da Tríplice Coroa - A busca incessante pelas ondas marcou a
participação brasileira nas semifinais que definiram o campeão mundial da temporada
2015 da World Surf League. Mick Fanning abriu a primeira bateria, que também
decidia o título da Tríplice Coroa Havaiana, completando um tubo difícil que
valeu nota 7,33. Enquanto pacientemente ele mantinha a prioridade de escolha da
próxima onda, Medina corria atrás pegando quase todas que Fanning deixava
passar.
Medina usou o aéreo full rotation.
Procurou tubos nas esquerdas de Pipeline,
nas direitas do Backdoor, sem achar nada parecido com o do australiano, mas
estava na disputa com notas 4,10 e 3,67. Fanning logo computou um 3,03 para se
manter na frente com 10,36 pontos, então Medina usou sua arma mortal na
esquerda que pegou no minuto final da bateria, um aéreo full rotation muito
alto que arrancou nota 6,50 e a vitória por 11,33 pontos. Medina então se
tornou o primeiro brasileiro a ser campeão da Tríplice Coroa Havaiana com a
passagem para a final do Billabong Pipe Masters. Nas outras duas etapas, ele
foi até as semifinais tanto em Haleiwa, como em Sunset Beach.
Adriano de Souza.
"Estou feliz por ser o primeiro
brasileiro a vencer a Tríplice Coroa, que era, na verdade, o meu objetivo
quando vim para o Havaí", disse Gabriel Medina. "Este ano foi um
pouco difícil para mim, quando eu perdi cedo nos quatro primeiros eventos. Aí
todo mundo dizia que eu não tinha mais chance de disputar o título mundial,
então estou feliz por chegar aqui ainda na briga até o último dia. A bateria
com o Mick (Fanning) foi bem difícil, mas consegui a pontuação que eu precisava
no último minuto e estou feliz em fazer outra final aqui em Pipeline. Estou
feliz também porque o Adriano (de Souza) ganhou o seu primeiro título mundial e
do Pipe Masters. Sei que ele vinha sonhando com isso há muito tempo e fez tudo
que podia para conseguir, então mereceu".
Despedidas
da elite - Gabriel Medina também viveu outro momento especial no
último dia do Billabong Pipe Masters, nas quartas de final contra o
norte-americano C. J. Hobgood. Foi sua segunda bateria na temporada que marcou
a aposentadoria do seu oponente. A primeira foi na etapa de Trestles, em San
Clemente, na Califórnia, quando o havaiano Fredrick Patacchia o derrotou com
uma nota 10 e se despediu do Circuito Mundial após essa vitória no meio da
competição. Agora foi o campeão mundial de 2001, de 36 anos de idade, 17 deles
competindo nas melhores ondas do mundo contra os melhores surfistas do mundo.
"Eu passei 17 anos da minha vida não
apenas com os melhores surfistas do mundo, mas com os melhores seres
humanos", destacou C. J. Hobgood. "Eu acho que o nível do surfe hoje
não está apenas melhor do que quando comecei, mas 1.000 por cento mais alto,
por isso estou feliz por sair do circuito. Eu quero agradecer a WSL por me dar
a chance de falar agora e por me deixar fazer o que eu amo. Espero que tudo
fique cada vez melhor e melhor, porque estarei em casa assistindo e vou ser exigente.
Quero agradecer a todos vocês, estou feliz por começar a trabalhar com a Salty
Crew agora, muito obrigado, amo vocês".
Adriano de Souza agora registra o seu nome
na Galeria dos Campeões Mundiais, assim como a havaiana Carissa Moore, que
conquistou o terceiro dela no início do mês na ilha de Maui, também no Havaí. O
CEO da World Surf League, Paul Speaker, falou sobre o encerramento emocionante
da temporada 2015 nesta quinta-feira na ilha de Oahu.
Gabriel Medina.
"Dezembro de 2015 foi, talvez, o
melhor mês da história do surfe profissional. O Billabong Pipe Masters alcançou
a maior audiência ao vivo da história do esporte e nós somos muito gratos aos
atletas, fãs e nossos parceiros que fizeram esta temporada para ser lembrada
para sempre. Nossos parabéns vão para o Adriano de Souza com sua performance
incrível em Pipeline para vencer seu primeiro título mundial, bem como o do
Pipe Masters, e ao Gabriel Medina pelo primeiro título do Brasil na Vans Triple
Crown of Surfing. Nós também gostaríamos de externar nossas mais profundas
condolências à família Fanning pela perda trágica do seu irmão, desejando ainda
para Bede Durbidge e Owen Wright, suas famílias, uma recuperação completa das
graves lesões que sofreram aqui em Pipeline".
Seleção
brasileira 2016 - Os melhores surfistas do mundo voltam em 2016
para a abertura da temporada no início de março na Gold Coast, em Queensland,
na Austrália. No ano que vem, a "seleção brasileira" que dominou 2015
com os títulos de Mineirinho e Medina e ainda o potiguar Italo Ferreira sendo
premiado como o "Rookie of the Year", estreante do ano, terá três
reforços classificados pelo WSL Qualifying Series, Caio Ibelli que foi o
campeão do ranking, o também paulista Alex Ribeiro e o catarinense Alejo Muniz,
que volta à elite depois de 1 ano fora. Agora serão dez brasileiros entre os
top-34 da World Surf League, contando com os sete desse ano, os campeões
mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira,
Wiggolly Dantas, Jadson André e Miguel Pupo.
Nesse ano, o Brasil mostrou e comprovou
definitivamente ao mundo ser uma das maiores potências do esporte, junto com a
Austrália e Estados Unidos. Os brasileiros decidiram os títulos em incríveis
nove das onze etapas do Samsung Galaxy WSL Championship Tour 2015, ganhando seis
delas com duas finais 100% verde-amarelas seguidas fechando a temporada. Ela já
começou com três brasileiros invadindo as semifinais na Gold Coast. Adriano de
Souza e Miguel Pupo perderam e dividiram o terceiro lugar, mas Filipe Toledo
festejou a sua primeira das três vitórias no ano derrotando o australiano
Julian Wilson com seus aéreos mortais.
Retrospectiva
2015 - Na etapa seguinte, Adriano de Souza quase consegue sua
segunda vitória no tradicional Rip Curl Pro Bells Beach, perdendo só no
desempate para Mick Fanning pela maior nota da bateria. Mas, Mineirinho foi até
a final de novo nas grandes ondas de Margaret River e conquistou o título
disputado com o havaiano John John Florence, para assumir a ponta do ranking na
última prova da perna australiana da World Surf League.
No Brasil, Filipe Toledo brilhou de novo
com seus aéreos notas 10 em mais uma vitória espetacular por 19,87 pontos de 20
possíveis no Oi Rio Pro contra outro australiano, Bede Durbidge, com uma
multidão torcendo para a sensação do surfe brasileiro no Postinho da Barra da
Tijuca. Adriano de Souza continuou com a lycra amarela de número 1 do Jeep
Leaderboard por mais quatro etapas. Nas duas encerradas com finais australianas
nas Ilhas Fiji e na África do Sul, que não teve vencedor por ter sido cancelada
após o ataque do tubarão em Fanning. Na dos tubos de Teahupoo, onde o francês
Jeremy Flores impediu o bicampeonato de Gabriel Medina no Billabong Pro Tahiti.
E no Hurley Pro Trestles, quando Mineirinho perdeu sua segunda final para Mick Fanning
e também a liderança do ranking nos Estados Unidos.
O australiano competiu com a lycra amarela
do Jeep Leaderboard até a semifinal contra Gabriel Medina no Havaí e em 2016
ela voltará a ser vestida por Adriano de Souza na abertura da temporada na Austrália.
Depois da vitória de Mick Fanning na Califórnia, os brasileiros dominaram as
últimas etapas do ano. Gabriel Medina entrou na briga do título mundial ao
vencer o Quiksilver Pro France pela segunda vez. Em Portugal, o Moche Rip Curl
Pro foi encerrado com uma final brasileira vencida por Filipe Toledo contra o
potiguar Italo Ferreira. E o fato se repetiu agora na última etapa, com
Mineirinho sendo coroado como o Pipe Masters de 2015 contra Gabriel Medina no
Havaí.
RESULTADOS DE ADRIANO DE SOUZA NO SAMSUNG
GALAXY WSL TOUR 2015:
1ª) 3º lugar no Quiksilver Pro Gold Coast
(AUS) perdendo para Filipe Toledo nas semifinais
2ª) Vice-campeão no Rip Curl Pro Bells
Beach (AUS) perdendo no desempate para Mick Fanning
3ª) Campeão no Drug Aware Pro Margaret River
(AUS) derrotando John John Florence na final
4ª) 13º lugar no Oi Rio Pro (BRA) perdendo
para Ricardo Christie (NZL) na terceira fase
5ª) 13º lugar no Fiji Pro (FJI) perdendo
para Dane Reynolds (EUA) na terceira fase
6ª) 5º lugar no J-Bay Open (AFR) perdendo
para Julian Wilson (AUS) nas quartas de final
7ª) 13º lugar no Billabong Pro Teahupoo
(TAH) perdendo para Bruno Santos na terceira fase
8ª) Vice-campeão do Hurley Pro Trestles
(EUA) perdendo para Mick Fanning na final
9ª) 3º lugar no Quiksilver Pro France na
semifinal contra o campeão da etapa, Gabriel Medina
10ª) 13º lugar no Moche Rip Curl Pro
Portugal perdendo para Vasco Ribeiro (PRT) no round 3
11ª) Campeão do Billabong Pipe Masters na
final contra Gabriel Medina nos tubos de Pipeline
FINAL BRASILEIRA DO BILLABONG PIPE
MASTERS:
Campeão: Adriano de Souza (BRA) por 14,07
pontos (notas 7,67+6,40) - US$ 100.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: Gabriel Medina (BRA) com
8,50 pontos (4,50+4,00) - US$ 40.000 e 8.000 pontos
SEMIFINAIS - 3º lugar com 6.500 pontos e
US$ 20.000 de prêmio:
1ª)
Gabriel Medina (BRA) 11.33 x 10.36 Mick Fanning (AUS)
2ª) Adriano de Souza (BRA) 6.83 x 3.83
Mason Ho (HAV)
QUARTAS DE FINAL - 5º lugar com 5.200
pontos e US$ 15.000:
1ª) Gabriel Medina (BRA) 11.67 x 4.67 C.
J. Hobgood (EUA)
2ª)
Mick Fanning (AUS) 9.50 x 6.17 Kelly Slater (EUA)
3ª)
Mason Ho (HAV) 8.03 x 4.53 Adam Melling (AUS)
4ª) Adriano de Souza (BRA) 5.50 x 4.43
Josh Kerr (AUS)
QUINTA FASE - Vitória=Quartas de Final /
Derrota=9º lugar com 4.000 pontos e US$ 12.750:
-----------baterias que fecharam a
quarta-feira:
1ª) C.
J. Hobgood (EUA) 13.34 x 9.76 John John Florence (HAV)
2ª)
Kelly Slater (EUA) 17.07 x 9.77 Keanu Asing (HAV)
3ª)
Adam Melling (AUS) 5.17 x 4.20 Joel Parkinson (AUS)
-----------bateria que abriu a
quinta-feira:
4ª) Josh Kerr (AUS) 13.83 x 7.73 Jeremy
Flores (FRA)
TOP-22 DO JEEP LEADERBOARD DA WORLD SURF
LEAGUE - 9 melhores resultados nas 11 etapas:
Campeão mundial: Adriano de Souza (BRA),
28 anos - 57.700 pontos
Vice-campeão:
Mick Fanning (AUS), 34 anos - 54.650
3º) Gabriel Medina (BRA), 22 anos - 51.600
4º) Filipe Toledo (BRA), 20 anos - 50.950
5º)
Owen Wright (AUS), 25 anos - 43.600
6º)
Julian Wilson (AUS), 27 anos - 42.700
7º) Italo Ferreira (BRA), 21 anos - 41.600
8º) Jeremy Flores (FRA), 27 anos - 41.200
9º) Kelly Slater (EUA), 43 anos - 37.600
10) Nat Young (EUA), 24 anos - 33.200
11) Josh Kerr (AUS), 31 anos - 33.100
12) Bede Durbidge (AUS), 32 anos - 31.700
13) Joel Parkinson (AUS), 34 anos - 30.600
14)
John John Florence (HAV), 23 anos - 28.700
15) Wiggolly Dantas (BRA), 26 anos -
26.850
16) Taj Burrow (AUS), 37 anos - 26.200
17)
Kai Otton (AUS), 36 anos - 24.850
18)
Matt Wilkinson (AUS), 27 anos - 23.750
19)
Adrian Buchan (AUS), 33 anos - 22.700
20)
Keanu Asing (HAV), 22 anos - 22.250
21) Michel Bourez (TAH), 30 anos - 19.950
21) Jadson André (BRA), 25 anos - 19.950
-------prováveis wildcards da WSL por
contusão:
28) Jordy Smith (AFR), 27 anos - 15.200
33) Matt Banting (AUS), 21 anos - 10.500
-------saíram da elite dos top-34 em 2015:
23) Adam Melling (AUS), 30 anos - 18.950
pontos
23) C. J. Hobgood (EUA), 36 anos - 18.950
26) Sebastian Zietz (HAV), 27 anos -
16.750
29) Brett Simpson (EUA), 30 anos - 14.250
30) Glenn Hall (IRL), 34 anos - 11.750
31) Ricardo Christie (NZL), 26 anos -
11.700
32) Fredrick Patacchia (HAV), 34 anos -
11.500
36) Dusty Payne (HAV), 27 anos - 8.250
-------os dez classificados pelo QS 2015
1º) Caio Ibelli (BRA), 22 anos - 28.400
pontos
1º) Jack Freestone (AUS), 23 anos - 28.400
3º) Kolohe Andino (EUA), 21 anos - 27.660
e 25º no CT
4º) Miguel Pupo (BRA), 24 anos - 26.100 e
27º no CT
Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
Nenhum comentário: