Com
a presença de representantes de diversos setores como atletas, organizadores de
evento, presidente de entidades e imprensa, o Surf Baiano se reuniu, ontem
(23), na Faculdade Maurício de Nassau, na Pituba para planejar no futuro do
“Esporte dos Reis Havaiano” no Estado.
Por:
Miguel Brusell
Fotos:
Gabriela Simões
A
iniciativa foi do ex-presidente da Associação Baiana de Surf e do Uniclubes,
Fabiano Prado que conseguiu aglutinar uma boa quantidade de interessados no
futuro do Surf Baiano.
A
reunião foi o primeiro passo para a criação da União Baiana para o Desenvolvimento
do Surf, uma instituição voltada para a união, pesquisa, estudo, capacitação,
planejamento e desenvolvimento do surf baiano. Entre os presentes, o primeiro a
falar foi Fabiano Prado que assumiu a liderança no processo de criação do
grupo.
Fabiano Prado. |
Um
dos primeiros temas tratados e definidos foi a necessidade da criação de uma
entidade jurídica, com CNPJ, para a abertura de uma conta para captação de
recursos para viabilização do projeto. Pelo caráter embrionário da entidade e a
necessidade imediata de capitalização, a princípio, foi descartada a criação da
entidade jurídica.
Para
captar os recursos ficou decidido que será criada uma nova conta para a
Federação Baiana de Surf, que receberá fundos apenas destinados ao novo
projeto, distinta da atual conta administrativa da entidade máxima do surf
baiano, que abraçou o projeto através do atual presidente, Carlos Abdala e
outros membros da diretoria que estavam presentes no evento.
Em
seguida, representantes das diversas entidades que fazem o surf baiano se
apresentaram e apresentaram, também, um pouco do trabalho das 26 entidades que
realizam eventos de surf no Estado. Na reunião, ficou constatado que, das 26
entidades, apenas 5 estão funcionando, rigorosamente. dentro da lei, estando
aptas para captar recursos para promover os seus eventos.
Na
oportunidade, Fabiano Prado apontou que um dos objetivos da entidade criada é
exatamente saber por que tantas entidades não estão regularizadas e o que deve
ser feito, caso à caso, para ter o maior número possível de entidades
organizadoras de competições com suas contabilidades aptas para a captação de
recursos, nas três esferas do poder público.
Fabiano Prado e Carlos Abdala. |
Presente
na reunião, o presidente da Confederação Brasileira de Surf, Adalvo Argolo
apoiou a iniciativa para a criação da nova entidade para a união e organização
do surf baiano. “É mais um movimento, né. A cada tempo aparecem pessoas com
novas ideias e isto vai oxigenando o esporte. É uma iniciativa boa, num momento
bom, com todos os resultados que o Brasil está tendo lá fora e, infelizmente,
não estamos tendo estes resultados dentro do Brasil, não só na Bahia. Isto é
importante e, quem sabe, a Bahia possa criar uma opção nova, uma estrutura
diferente dentro do surf e que sirva de exemplo para o Brasil inteiro”, deseja
o presidente da CBSurf.
Também
presente no evento, o diretor da Is Sport, Marcos de Almeida um dos criadores
da Associação Baiana de Gestão e Marketing Esportivo (ABGME) destacou o caráter
pioneiro da iniciativa do surf baiano. “O pessoal do Surf está dando um passo
fundamental para profissionalizar o esporte na Bahia. Eles estão à frente de
diversos esportes, inclusive o futebol. É uma iniciativa louvável, a Bahia tem
o maior litoral do Brasil e isto precisa ser explorado. O surf da Bahia precisa
se posicionar no mercado para atrair investimentos, fazer parcerias com as
entidades públicas, ter acesso às leis de incentivo e conseguir desenvolver desde
a base, para atingir toda a cadeia produtiva, chegando ao alto rendimento,
porque a Bahia sempre foi um celeiro de grandes atletas.”, afirma o gestor
esportivo.
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