O
comércio entre Brasil e China pode encerrar o ano em patamar recorde, na
avaliação do Conselho Empresarial Brasil-China. Apesar de não entrar nesta
estatística econômica, o Jiu Jitsu Baiano também entrou na pauta das exportações
do Estado para o gigante asiático.
As
informações econômicas constam do "CEBC Alerta", publicação do Conselho
feita com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior. Segundo o boletim, a comercialização de produtos entre os dois países
movimentou US$ 63,715 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 11% acima de
igual período no ano passado.
As
informações da milenar arte marcial - que foi reinventada no Brasil, com
importante participação do Estado da Bahia - e virou produto de exportação, até
para países com longa tradição nas artes marciais com a China, são da Federação
Baiana da Jiu Jitsu (FBJJ). Quem trás é o sensei Augusto Cezar Lima Miranda, o
Guga, atualmente, residente em Beijin (Pequim).
Segundo
o Sensei, em Breve, a China vai se tornar uma potência mundial da modalidade.
"A gente está fazendo um trabalho lá há quase dois anos, o Luciano foi
primeiro, estou lá há pouco mais de um ano. O crescimento está bastante e pela
tradição que a China tem nas Artes Marciais, eles são bastante dedicados e, com
certeza, em breve, a China vai se tornar uma potência mundial", acredita.
. Fotos: Gabriela Simões
. Fotos: Gabriela Simões
De
acordo com a entidade econômica, as exportações brasileiras para a China
totalizaram, em 2013, US$ 35,911 ou 27,9% do Produto Interno Bruto. Autêntico membro
do Team Carvalho, Augusto Miranda, apesar de não fazer parte destas estatística
econômica, está na lista dos produtos brasileiro mais procurados pelos chineses,
o faixa preta de Jiu Jitsu.
Segundo
o sensei, Ricardo Carvalho, a Federação Baiana de Jiu Jitsu já tem uma longa
tradição de exportar faixas pretas. "O primeiro foi o sensei Edson,
fundador da FBJJ, que está radicado nos Estados Unidos há mais de uma década.
Depois deles foram tantos faixas preta para tantos países que fica até difícil
enumerar", reconhece o sensei.
Segundo
o sensei Ricardo, a prática de artes marciais, como o Jiu Jitsu, afasta os
jovens das drogas, introduz a disciplina no cotidiano e pode ser uma
interessante opção de meio de vida profissional.
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