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» » » Uma Seleção chorona

A Seleção Brasileira pode até não ser campeã, mas seguramente já garantiu o título de maior chorona do Mundial 2014.






O capitão senta na bola e chora. Paulinho o consola. A foto mostra Tiago Silva aos prantos, enquanto outros jogadores faziam o seu dever: liderar o grupo.



Colaboração de texto: Bomfim Brown/Blog do Brown

É choro quando toca o Hino, quando se faz gol, quando se leva gol, quando se cobra pênaltis. É muito choro! Os adversários, sem entender nada, vão pra cima dos chorões, como se pensassem "vamos aproveitar que eles estão fracos". Não que choro seja símbolo de fraqueza ou afins, mas tudo tem sua hora. E a hora dessa turma acostumada a grandes jogos em todos os cantos é de jogar futebol. Em mais de uma oportunidade demonstraram em torneios mundiais em seus clubes ou na própria Seleção que sabem jogar bola. Quando a Copa é no Brasil resolvem... chorar!

Thiago Silva sabe o quanto será observado na partida contra a Colômbia em Fortaleza. Segundo a imprensa, ele já mudou desde ontem (1º de julho). Enquanto observava o treinamento dos reservas, o jogador manteve o seu semblante fechado. Nada de sorrisos, brincadeiras. Bem diferente de quando chegou em Teresópolis. Já é um sinal evidente de sua mudança de atitude. É o que a torcida espera.

A postura da Seleção mudará, afirma Cosme Rímoli, em seu blog. Ele está em Teresópolis e informa que o técnico Felipão quer passar do 8 ao 80: em vez de choro e sorrisos, raiva, vibração. Basta de a Seleção se dominar pela emoção. Passar a imagem de fraqueza aos adversários.







O árbitro Howard Webb, segundo da esquerda para a direita, e os bandeirinhas Michael Mullarkey (à direita) e Darren Cann (à esquerda). Foto: Evaristo Sá - AFP


Fora isso, vamos torcer para os árbitros também cumprirem o seu papel. O que os jogadores chilenos fizeram com Neymar foi covardia. A cada momento do primeiro tempo cinco jogadores - da defesa e do meio campo - agrediam o craque do Brasil. As agressões começaram com 1 minuto de jogo. E tudo sob olhar complacente do inglês Howard Webb.

Ele e seus auxiliares, Michael Mullarkey e Darren Cann, foram covardes. Viram os lances – inclusive dois pênaltis a favor do Brasil (Hulk calçado na área e zagueiro chileno tirando bola com o braço em cabeçada a gol de Neymar) e não tiveram coragem de marcar. Em relação à violência chilena, o Howard Webb não coibiu o antijogo. Resultado: o segundo tempo foi de tormento para Neymar, com dores e sem poder render o que sabe. E os chilenos contentes com a “estratégia da pancada”.

Aliás, os árbitros europeus não devem nada aos brasileiros em termos de ruindade. Claro, não podem ser comparados com os árbitros da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, porque aí seria chamá-los de outra coisa. Os árbitros cariocas apitam sob encomenda.

Impunidade e passividade

Incrível parte da imprensa nacional achar “pesada” a pena para Luis Suárez, do Uruguai. É a terceira vez que o atacante (por sinal, muito bom de bola) morde adversários, nas duas anteriores (na Holanda e na Inglaterra) foi punido em dois e dez jogos, respectivamente. Agora, recebeu a punição de nove jogos e 4 meses sem participar de atividade oficial e o que vimos foi narradores, comentaristas, jogadores e ex-jogadores criticando a Fifa, logo quando a multinacional acertou.

Flamengo - roubado é mais gostoso - II

Os que criticaram a punição são os mesmos que acham normal o goleiro Felipe do Flamengo dizer que “ganhar roubado é mais gostoso” e receber de punição do – com perdão da má palavra - Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro o pagamento de uma cesta básica a uma entidade social.

No Brasil, nos acostumamos com a impunidade. Tanto que quando aparece alguém para cumprir a lei (sim, o Brasil é um dos países que mais tem leis. Tem lei pra tudo, cumprir é que são elas) acaba execrado por parte da sociedade e da política. O ministro Joaquim Barbosa que o diga.

O árbitro holandês Bjorn Kuipers

Voltando aos árbitros, o holandês Bjorn Kuipers protagonizou um lance estranho no jogo entre França x Suíça. O juiz apitou o fim da partida, sem esperar o chute de Benzema. O atacante marcou o gol, mas Bjorn Kuipers ignorou.

O lance, lembrou o que aconteceu em 1978. Brasil x Suécia empatavam por 1 x 1. Na cobrança do escanteio, Zico cabeceou para o gol, mas o árbitro galês Clive Thomas apitou o fim da partida enquanto a bola viajava para a área. Minha teoria é que esses árbitros detestam futebol. Encontraram um jeito de ganhar algum dinheiro apitando, mas o que menos chama a atenção deles é a arte do futebol.

Mulheres no poder

Segundo estudo feito pela Seekr, as mulheres comandam mais de 50% de comentários sobre o jogo Brasil x Chile nas redes sociais. Ficou no passado o tempo em que futebol era assunto predominantemente dos homens. Hoje, as mulheres não só acompanham os campeonatos como frequentam os estádios e discutem sobre o assunto nas redes sociais.

É o que aponta o levantamento feito pela Seekr – empresa provedora de ferramentas para gestão e monitoramento de marcas nas mídias sociais. No último jogo do Brasil contra o Chile, foram monitoradas 22.832 menções sobre a disputa nas redes Facebook (19%), Twitter (12,7%) e Instagram (68,3%). A pesquisa detectou que deste total, 51% das ocorrências foram feitas pelo gênero feminino contra 48% do gênero masculino.

E se prestarmos atenção, nas reportagens as mulheres estão empatadas com os homens. Falta ainda as narradoras e comentaristas em rádio e TV, mas no pique que vão logo chegarão lá.

Fundada em 2010, a Seekr é uma empresa 100% brasileira, que atua no ramo de Tecnologia da Informação, provendo softwares para a gestão e monitoramento de marcas em mídias sociais.


Sobre os autores:

Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
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